Descrição
- Nome popular manacá-da-serra
- Outros nomes cuipeúna, jacatirão, jaguatirão, flor-de-maio, pau-de-flor, flor-de-quaresma, jacatirão-de-capote, jacatirão-de-joinville
- Categoria árvores
- Ordem Myrtales
- Família Melastomataceae
- Subfamília—
- Tribo—
- Subtribo—
- Gênero Tibouchina
- Espécie Tibouchina mutabilis
- Origem Brasil
- Tamanho de 3 a 12 m
- Propagação por muda
- Iluminação
meia sombrasol pleno
- Rega média água
- Plantio
o ano todo
- Perfumada não
- Floração
primaveraverão
- Frutos não comestíveis
Só não se encantou quem nunca viu um manacá-da-serra florido: com flores que nascem brancas, ficam rosadas e morrem roxas, essa árvore de pequeno a médio porte atrai os olhares em um jardim. Por ter essa variação de florada num único galho, é também conhecida como a “árvore que dá flor de três cores“.
Manacá-da-serra tem versão anã que vai até em vasos
A variedade anã, que chega a 3 metros, é muito indicada para cultivo em vasos e faz um bonito conjunto com quaresmeira e manacá-de-cheiro, seus parentes próximos, embora não tenha as folhas ásperas da primeira nem o perfume penetrante da segunda.
Típico da Mata Atlântica brasileira, o manacá-da-serra vegeta a mata litorânea dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Gosta de sol pleno e substrato arejado (uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia), de preferência ligeiramente ácido, para se aproximar do solo das encostas e restingas de onde é nativo. Regue com frequência, especialmente mas épocas mais quentes do ano.
Floresce de novembro a fevereiro; em março surgem pequenos frutos duros, semelhantes a coquinhos, que portam sementes finas como grãos de areia. A germinação por sementes é trabalhosa, prefira a propagação por estacas ou compre logo uma muda, facilmente encontrada em casas de jardinagem.
Manacá-da-serra é a única árvore do gênero que muda suas flores de cor
O gênero Tibouchina possui cerca de 30 espécies, todas oriundas da América do Sul, muitas delas nativas do Brasil. A florada é sempre em tons de rosa, roxo e lilás, mas nem todas possuem essa capacidade de mudar de cor conforme ficam velhas, como acontece com o manacá-da-serra, daí seu sobrenome científico ser “mutabilis“, que em latim significa “mutável, que se transforma“.
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